Catástrofes naturais: perdas seguradas podem atingir 145 bilhões de dólares em 2025
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Estamos prontos para a próxima catástrofe natural?
Com uma lacuna de proteção superior a 80% na América Latina nos últimos 10 anos, estamos preparados para a próxima catástrofe natural?
De acordo com o relatório sigma mais recente, as perdas seguradas globais por catástrofes naturais do ano passado ficaram dentro da tendência, totalizando 137 bilhões de dólares. Como tem ocorrido nos últimos anos, em 2024, a maior parte das perdas seguradas globais foi impulsionada por perigos secundários. À medida que as perdas continuam a aumentar, é necessário adotar mais medidas de prevenção e adaptação.
Destaques:
- Na América Latina, 26 catástrofes resultaram em perdas econômicas de 11,6 bilhões de dólares em 2024, com uma lacuna de proteção significativa, já que apenas 1,5 bilhão de dólares dessas perdas foram cobertos por seguros.
- Ao longo da última década, as perdas econômicas causadas por catástrofes naturais somaram 100 bilhões de dólares, com apenas 19 bilhões de dólares dessas perdas cobertos por seguros, o que representa uma lacuna de proteção de 81%.
- A inundação no Rio Grande do Sul foi o evento de inundação com a maior perda segurada já registrada no Brasil, totalizando 1 bilhão de dólares.
sigma Natcat table
Exposição regional e adaptação:
A região está exposta a uma ampla variedade de perigos naturais, incluindo tempestades, inundações, terremotos e erupções vulcânicas. Além disso, tempestades tropicais, furacões, chuvas intensas e secas frequentemente impactam a região.
Ainda assim, o conhecimento dos eventos passados é essencial para a construção de resiliência, sendo a modelagem de cenários uma ferramenta poderosa à disposição da indústria.
Com o aumento contínuo das perdas seguradas globais por catástrofes naturais, torna-se essencial implementar ações preventivas desde os primeiros estágios. Essas medidas devem ir além das áreas de maior risco e ser aplicadas de forma ampla e estratégica. Paralelamente à mitigação das mudanças climáticas, adaptar-se aos riscos naturais é fundamental para reduzir vulnerabilidades de forma estrutural e fortalecer a resiliência diante de eventos extremos.